Em Blood Diamond, desde o segundo que entra no ecrã, Di Caprio toma o filme de assalto e deixam de importar os diamantes e a tortura humana. Sim, o facto de ter sido a força motivadora do projecto e usar a sua imagem para alertar para o que se passa em África é notável, mas a necessidade de dar a cara acaba por atravessar-se no desenvolver do filme.
Há ali muito bons actores, no entanto o filme é demasiado longo. A mudança de sotaque do branquela causa uma certa confusão e, crê-se, embaraço para o próprio. Ou seja, muitos meios ao dispor, motivo nobre, mas mal concretizada, ainda que o final alijei-re o efeito amargo.
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