Já teria acabado A Conspiração Contra a América há vários meses, não tivesse o livro sumido do carro. É escrito por Philip Roth, em forma, com passagens autobiográficas, mas num cenário hipotético em que Charles Lindbergh vencia as eleições em 1940 que o opunham a Roosevelt.
Partindo do cenário familiar, numa família Judaica que está rodeada por uns Estados Unidos cada vez mais anti-semitas e fascistas, temos a descrição de como um aviador coroado por Hitler sobe ao poder dos Estados Unidos e enceta uma perseguição aos "verdadeiros inimigos" da potência Norte-Americana, infligido-lhes perdas familiares.
É pessimista, no entanto o terreno ficcional em que se desenvolve torna-o uma narrativa quase cómica, um olhar exterior sobre o caos que se desenrola à frente do narrador.
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