A Confissão de Lúcio de Mário de Sá-Carneiro tem uma forma pouco comum. Depois de preso durante dez anos, Lucio Vaz resolve provar a sua inocência na morte do poeta Ricardo de Loureiro e Sá-Carneiro passa a contar a história na primeira pessoa, sofrendo com isso, torna-se linear, impermeável a alterações de narrativa. A cumplicidade entre eles, os ambientes românticos e a presença de Marta, abanam a acção, que acaba com um suicídio.