Psycho de Alfred Hitchcock é um filme de mestria. Uma das mais celebradas obras do realizador, de 1960, para além de um clássico absoluto, é riquíssimo em pormenores como na cena inicial em que uma câmara entra pela janela em Phoenix, Arizona ou como quando Marion Crane depois de roubar $40,000 tem uma conversa a desenrolar-se com o patrão em tempo real, enquanto conduz, efeito repetido com a do policia e o dono do stand de automóveis.
Na fuga, acaba por ir parar ao motel de Norman Bates devido à chuva, e volta a aparecer mais um grande detalhe, a forma como Bates introduz a casa de banho, que culmina na famosa cena do chuveiro onde Marion é morta e cujos 45 segundos de cena demoraram uma semana a ser filmados com 70 posicionamentos de câmara diferentes. Melhor ainda, é o silêncio nos longos minutos que se lhe sucedem, a indiciar a morte de Marion, que a irmã ainda procura. A passagem de uma personagem para a outra, com a aparição de um detective dá seguimento ao filme, com um final terrifico, com a caveira a aparecer na cara do psicopata Norman Bates na última cena. De génio e intemporal.
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