Não é mandatório explicar a história de Brown Bunny, pois ela é irrelevante para as possíveis considerações sobre o filme de Vincent Gallo. Eu até simpatizo com a personagem e já revelei admiração por Buffalo 66, no entanto é um filme morto. Quase não há diálogo, e se as personagens de Vincent Gallo e Chloe Sevigny (estava para ser Kirsten Dunst) têm um entrosamento interessante (e aquela cena foi mesmo filmada [válida para a narrativa]), mas o filme acaba por ser tão parco em pontos positivos que é difícil manter o interesse. Em sua defesa, diga-se que não é um filme comercial, sobrevivendo como um manifesto artístico.
O site de Vincent Gallo disponibiliza desde quadros de Charles Manson dados por Joey Ramone até ao cobertor onde ele dormiu vários anos, mas dando uma olhada a esta página, dá para ver a pancada do homem.
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