Um cão velho é atropelado por uma actriz, e sendo demasiado velho para outra pessoa o adoptar, depois do veterinário cuidar dele, a própria fica com ele, o que vem a provar-se útil. Assim começa White Dog, de Sam Fuller, do ano de 1982.
Fica um cão de ataque e começa um drama enfadonho sobre o que o cão é capaz de fazer ou não, do que se pode evitar ou maneiras de prevenir um ataque dele. Não é a história mais excitante de sempre, seguramente. Nem todos temos a excitação do treinador negro que "esteve quase a extrair o mal do interior do cão branco, ao penetrar-lhe na mente, mas por duas vezes falhou."
Depois de matar um negro numa igreja, o cão branco transforma-se então numa experiência para um treinador negro tirar o racismo de dentro de todos os cães brancos. Fascinante. E depois do treinador "conquistar o amor" do cão, para este não procurar um "novo inimigo negro que ainda não o tenha alimentado," abatem o cão a tiro. E poupem-me dos deslizes da "crueza realista para a sugestão simbólica" porque isto é péssimo.

Igualmente mau, exceptuando a banda sonora, mas ainda mais idolatrado é Gato Preto, Gato Branco de Emir Kusturica, ou Crna mačka, beli mačor se quiserem ser Europeístas. Eu nem estou de mau humor (como nunca estou), mas esta sessão de cães e gatos foi mesmo péssima.

Comments (2)

On 17 de novembro de 2009 às 14:18 , Hermano Duarte disse...

vi ontem esse white dog (saquei do blog 1000movies) e tambem esperava mto melhor. a cena da igreja é um bocado ridicula lol

 
On 17 de novembro de 2009 às 14:52 , Anagrama Orgânico disse...

É terrível!