O meu nível de matemática ficou-se preso pelo 10o ano, depois daí é tudo um grande mistério para mim. No entanto, e talvez por nunca me ter sentido confortável com exames de matemática, sempre foi motivo de fascínio, e acho que é a grande criação da inteligência humana, a linguagem para a ciência e tecnologia. Introducing Mathematics explica muita coisa, desde a fundação, até à modernidade. Pelo que li, há algumas omissões apontadas por outras pessoas, mas em termos gráficos, é decente.
Algumas curiosidades são os sistemas primários como o dos Yoruba (sistema de vintes, ainda hoje usado pelos Franceses) ou o Babilónio, de sessenta, cujos 360 graus, 60 segundos e 60 minutos são herdeiros, ou que apesar dos numerais árabes estarem em uso por todos nós, o 0 é invençao indiana.
Com o Renascimento, a matemática Europeia, com George Berkeley, Leibniz ou Bertrand Russel envolvidos, vem um capítulo que pelas ligações filosóficas, teve bastante interesse. Ao contrário daquele da trignometria, onde senti alguma (clássica) sonolência, como nos velhos tempos.