Ultimamente tenho voltado a obcecar-me com a musica. Redescobrir os beats do Dj Premier, revisitar a simplicidade épica dos Massive Attack, o Inverno de Pelican City, o regresso da Cristina Branco que nunca saiu de casa, o comprar 11 LPs do Deus Sinatra, os Isis, os Sunn 0))) quase a saírem da gruta, os Curl Up And Die enterrados. De 3 em 3 anos parece haver um período que deixo de ouvir música nova (para os meus ouvidos), mas depois volto a aplicar o tempo na música. O meu percurso é um bocado inverso, eu com o tempo vou-me aproximando das coisas mais pop, interessando-me mais pelos arranjos, pelos conceitos e musicalidades pré-90. Não que alguma vez tenha tido aversão, mas cresci sempre nos limites do jazz/blues/hip hop/hardcore/beatdown/noise/black/death metal.
Não tenho vindo ao blog com frequência porque ando a acabar a minha dissertação. A quem se interessar, versa sobre dois periódicos Portugueses, o Mercurio Portuguez (1663-1667) e a Gazeta Literaria (1761-1762).
Tenho o link nas recomendações, mas ponho aqui a menção, já agora, ao Homem Que Sabia Demasiado, um blog maioritariamente sobre cinema, do homem por detrás de Kubik. Não sei se já tinha dito ao Victor Afonso, mas muito do que aqui se lê, foi porque uma noite de Inverno, quis o destino que me levassem para uma sala na Beira Alta para ver uma projecção d'Un Chien Andalou musicado por ele. Foi onde muitas coisas começaram.
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