Escrito em Janeiro de 1922 e publicado originalmente na revista Contemporânea, O Banqueiro Anarquista de Fernando Pessoa é um diálogo entre um anónimo e um ex-operário tornado banqueiro, que tenta explicar a pureza do seu anarquismo ao restringir-se à sua felicidade pessoal, ocupando-se de si, em vez de tentar alterar a sociedade que o rodeia.
Explora as fragilidades da dedução num discurso genial, onde o texto serve o propósito, ainda que com toques que apenas um cérebro brilhante é capaz de dar.
É política pela definição anarquista, assenta na secção filosófica pelo método e na humorística pela forma.