Fernando Dacosta consegue com o novo Os Mal-Amados, uma conversa agradável, erudita, uma lição de história moderna Portuguesa através das amizades que ele fez entre estes mal amados. Das constantes referências a Natália Correia, a Helena Vaz Silva, a Marcello Caetano, são diversas as áreas dos visados. As histórias, de Sá Carneio à irmã Lúcia podem ser curiosas, mas a certo ponto questiona-se o propósito desta obra. Do Portugal muit sofrido em África passa-se para Vasco Pulido Valente a levar o prémio para o filho da puta mais azedo que a pátria teve o azar de parir. Venda-se aos "estrangeiros", já fora da validade. Aconselha-se o salto para Manoel de Oliveira, bem mais lúcido nas críticas ou claro, Agostinho da Silva, num um dos últimos.
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