Publicado em Paris em 1892, foi a obra de António Nobre, que morreu com 33 anos de tuberculose. Usando tanto versos curtos como longos, deste magnífico livro sobressai uma visão pessimista do mundo, com temas como a infância ao lado da morte, a figura feminina ao lado da religiosidade, numa voz muito singular. Pertencendo à geração de 90 a modernidade surge com influências de Shakespeare, e como no título de um capítulo, 'entre Douro e Minho' é a paisagem muitas vezes descrita. Ou seja, muitas influências díspares, mas muito bom.