Passado no imaginário Yoknapathawpha, Mississipi, Santuário de William Faulkner segue Temple Drake. Horace Benbow é recolhido e alimentado numa casa de onde só se queria ir embora, para casa da irmã viúva. Acaba por ir para casa dos pais.
Gowan Stevens é um alcoólico que se fez à estrada com uns universitários que o embriagaram, e depois de os deixar e apanhar Temple, com quem tinha um encontro, no comboio, tem um acidente. Regressam ambos à casa inicial, onde Temple, numa fuga das obrigações escolares, se sente amedrontada. Os relatos quase excessivos que levam a uma acção muito visual, descrições detalhadas e cenas de conversação, é o que concede o estilo porque muitos idolatram Faulkner, mas que desespera outras pessoas. Temple, filha de um juiz, é violada por Popeye, impotente, com uma espiga de milho, e Breenbow tenta logo ser o advogado de outro homem, Goodwin, que é culpado do crime de Popeye, e acaba executado pela população. Benbow acaba por regressar para a mulher que tinha abandonado no início da história.
O grupo estranho na casa que parece amaldiçoada, que só no fim é explicado, com a sua falta de lógica no comportamentos, acaba por cansar, bem como a tradução do discurso dos negros, que parecem bebés a falar na tradução, no entanto, é óbvio que há aqui muito valor.
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