A última edição das Odes Modernas de Antero de Quental, editada pela Sá da Costa, vem com umas preciosas anotações, bem como uma organização e prefácio de António Sérgio.
Originalmente publicadas em 1865, este manual da chamada poesia social revolucionária, que mais parece em momentos, exclamativa, procura exaltar algo de verso em verso. O divino e a justiça são os principais conceitos, a par da saudade e do amor, num mundo de desilusões, buscando o poeta o presente, conhecedor do passado.
Os mais impressionantes são À História (soberbo) e Et Coelum et Virtus.
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