É sabido que não sou grande admirador nem de Kurosawa nem de Mizoguchi, que realizou este O Conto dos Crisântemos Tardios, que o melhor que tem é o título. Estar duas horas e meia a ver um filme em que a câmara treme constantemente é pesaroso. A história lida com as habituais desconfianças japonesas, meios-irmãos, sonhos de uma carreira de teatro e paixões proibidas. Não é preciso inibirem-se, a dita "grande simplicidade" do filme, não faz ele ter "grande profundidade", mas sim ser horrível.
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