Já com, pelo menos, três livros dedicados ao assunto, as tatuagens das prisões Russas têm sido bem exploradas. O documentário The Mark of Cain de Alix Lambert tem as tatuagens como ponto de partida para a explicação do funcionamento das prisões Russas. Determinam o carácter da pessoa pela qualidade das tatuagens, e têm obviamente vários significados, escusando algumas perguntas. As pessoas entrevistadas são interessantes, e apesar das privações e dos crimes que os puseram lá, têm noção que estão numa posição injusta. Todos concordam que mais valia estar preso durante a era comunista em que havia respeito, e queixam-se que qualquer miudo tenta passar por pessoas que não são e tatuam coisas cujos significados não têm nada a ver com a personalidade deles. O que é o que se passa cá fora, e são os próprios que passaram pelas coisas na prisão que aparecem a dizer que têm vergonha de as ter cá fora, recorrendo a métodos poucos seguros para as tirar. Há também uma aproximação ao estado das prisões e do sistema prisional, tratando-se de um documentário muito interessante e que pode ser visto aqui.
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