The National Gallery in Wartime dá primazia aos belíssimos registos fotográficos, desde o falso alívio dado por Neville Chamberlain até 'a troca de director no final da II Guerra.
Desde os raids de zeppelin da Primeira Guerra que havia sido estabelecida uma lista de casas dispostas a albergar as obras da National Gallery em caso de perigo, mas estas acabaram por ficar no tunel de Aldwych, já então em desuso.
Na Segunda Guerra, apesar da recusa inicial do primeiro ministro, foram transferidas para as montanhas Galesas, isto apenas para serem devolvidas no dia seguinte. Esse teste, serviu no entanto para ajustar os arranjos que no mês seguinte levaram as pinturas para Gales durante quatro anos.
Entretanto, houve uma troca para os salões de minas ajustadas, ainda em Gales, dada a impraticabilidade de ter tamanha colecção dispersa por casas particulares que iam ser necessárias ao esforço de guerra.
A National Gallery, manteve-se um local de cultura, com os concertos organizados pela pianista Myra Hess a despertarem o interesse de toda a cidade, prevalecendo mesmo sob bombardeamentos. Nos dez anos após a guerra foi restaurada, elevando-a do caos de vidro e ferro que deixou muitas salas inutilizáveis.
As fotografias são fantásticas, e existe igualmente uma versão em DVD com filmagens da época.
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