Recordações da Casa Amarela. João César Monteiro protagoniza aqui talvez o mais brilhante momento do cinema Português, sobejamente reconhecido em festivais. As vertentes em que esta obra se divide são tantas como as do desejo de um homem distinto, que se perde por entre mulheres (esquecendo a mãe), e bebida. Não me alongo na descrição, pois os diálogos ora escritos por João César ou roubados a obras clássicas, valem só por si a visualização deste filme que tanto espelha o mais puro realismo como o deixa esvair-se numa cortina de fumo.
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