Em 2003, Scorsese aliado de seis outros realizadores lançou-se 'a exploração do Blues, e os filmes foram todos lançados numa caixa essencial para quem gosta de jazz ou blues. Os filmes estão todos recheados de performances históricas, de arquivo, e cada realizador explora 'a sua maneira. Clint Eastwood senta-se ao piano com artistas como Ray Charles e Fats Domino, a rever carreiras, Mike Figgis explora o blues no Reino Unido e os seus intervenientes, enquanto Marc Levin põe Chuck D dos Public Enemy e Marshall Chess, herdeiro da Chess Records, a percorrerem Chicago, juntando em estudio muitos dos musicos da velha escola para novas versões com Common ao leme.
Em termos de fotografia e entrosamento da história com as filmagens de arquivo, Charles Burnett é o mais exemplar, no entanto a história ficcionada acaba por se tornar desinteressante 'a vista por exemplo do filme de Richard Pearce, que vai a Memphis ver os heróis esquecidos, e os volta a por na cidade a tocar, faltando meios técnicos, mas compensando em espontaneidade e emoção. Wim Wenders leva o blues em termos pessoais, focando-se em Skip James, Blind Willie Johnson e J.B. Lenoir, os três artistas que ele mais admirou. Por fim, Scorsese tem o filme bastante interessante, indo ao Mali procurar as raízes do blues e com Farka Touré a dar lições de vida pelo meio.
Uma obra que deve ser entendida no seu todo, como diferentes faces da mesma moeda. Os sete filmes completam-se uns aos outros.
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