Esta obra colossal de 1959, dirigida por William Wyler é um épico em todos os sentidos. Ben Hur conta a história de um Judeu (Judah Ben Hur, claro está), que depois de confrontado por Massala, do lado Imperial Romano, acaba traído e enviado para um barco, sem saber se a sua mãe e irmã são mortas em consequência do caso em que ele foi incriminado. Acaba por cair nas boas graças do comandante do navio e é libertado, confrontando de novo Massala. Charlton Heston é fantástico, num filme que dura quase quatro horas, balançando entre a compaixão e a vingança. Felizmente que não haviam revolveres no Império Romano, ou o filme durava apenas 10 minutos.
Neste episódio bíblico, o fim quase que compromete esta produção gigantesca, pois os pequenos suspiros que se ouviam de um tal de Belém que vai ser crucificado, dão origem aos milagres e delírios que já toda a gente sabe serem tão certos como o Benfica ser campeão na próxima época.
Ao ver o filme, pensei que certas cenas, bem como a banda sonora, me pareciam muito semelhantes ao Star Wars, e a inspiração de George Lucas neste filme de 1956, afinal confirma-se segundo esta página.
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