As duas boas adaptações d'O Drácula de Bram Stoker chamam-se Nosferatu. A original, de F.W. Murnau é um clássico do expressionismo Alemão, realizado em 1922, e se esta é inovador nos planos e retém a glória de trazer a esta obra a publico, a versão de 1979 de Werner Herzog aumenta-lhe a grandeza. Sem cair nos trejeitos de filmes como a Criatura da Lagoa Negra ou A Mumia de Boris Karloff, é um filme realmente assustador, que dá outra dimensão ao livro de Stoker. Com grandes interpretações individuais, destaca-se Bruno Ganz no papel de Jonathan Harker. A história fá-lo ir aos montes Cárpatos vender uma casa na cidade, que no isolamento e contacto com o Drácula, acaba por servir de catalisador 'a peste negra, que dizima a pequena vila de Wismar.
Se Murnau faz uso duma banda sonora hipnotizante para o filme mudo, no de Herzog os diálogos e vozes conferem ainda mais dramatismo.
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