Não sendo capaz de seguir programas de televisão dada a necessidade de estar em frente ao monitor a determinada hora, isso não quer dizer que não os veja depois ao meu ritmo. Com muitas semelhanças, ambos estes programas são acerca de lojas de penhores. No caso de Hardcore Pawn, em Detroit. As histórias aparentam ser reais, mas é tudo escrito, o que é pena, tornando-se algo repetitivo, mas o motivo que eu considero este melhor do que o seguinte deve-se aos clientes. Em quase todos os episódios, o pior de Detroit vem ao de cima e há sempre algum espectáculo lastimável para observarmos ou um objecto excêntrico que aparece na loja. Claro que isto torna-se quase intolerável devido a uma agonizante linha de enredo que opõe os dois irmãos e herdeiros da loja. No entanto o pai, os seguranças e os outros empregados claramente justificam o sacrifício, e claro, a tragi-comédia que são os clientes.
Por seu lado, Pawn Stars foi o formato original e assenta também na repetição exaustiva do mesmo conceito, ainda que neste caso, com diferenças. Não há lutas, não há muitos objectos estranhos, e eles têm o irritante hábito de avaliar peças em frente ao cliente, acabando por comprar sempre acima do que o cliente pede, o que é um modelo de negócio estranho para uma loja de penhores. O programa centra-se unicamente no avô, no pai que gere a loja, no filho e no seu melhor amigo, Chum-Lee, um perfeito idiota. Compram muitas coisas para arranjar, e recebem muitos objectos de qualidade superior ao programa rival, nomeadamente aqueles ligados à história Americana, com real valor.
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