Tendo ficado a faltar o The Paris Review Interviews Vol. 1, há inúmeros pontos de interesse, como em todos os outros volumes. A vida triste de Dorothy Parker, que é camuflada nos poemas, mas que sobressaía nas histórias, trabalhando quase por acaso na Vogue, Vanity Fair e Life, pela necessidade de ter dinheiro, aliado à falta de humoristas à época. Outros tempos, definitivamente. Truman Capote e o seu controlo, a clareza e dedicação de Hemingway, T.S. Eliot e os encontros com Ezra Pound e o seu percurso académico, bem como inspiração helénica para as peças e depois os poemas. No meio dessa constelação dos grandes nomes do século passado, há também a busca pelas respostas perfeitas de Saul Bellow, Jorge Luis Borges e o interesse pelos épicos e línguas antigas, Kurt Vonnegut na Segunda Guerra e as piadas da vida académica, na química, e a ensinar literatura. O editor Robert Gottlieb responde a alguns dos autores dos inúmeros livros que editou, num diálogo muito interessante, que mostra a reverência com que a sua autoridade era olhada.
Por fim, Billy Wilder começou como argumentista e decidiu realizar para ver as suas ideias levadas até ao fim, e fala sobre Hollywood e as pessoas que lá trabalham, entre outros.
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