Da colecção A Biblioteca de Babel dirigida por Jorge Luis Borges e com a magnífica capa de origem, O Olho de Apolo de Gilbert Keith Chesterton reúne cinco contos. Antigo ilustrador, e Católico convertido do Anglicanismo, Chesterton escreve muito bem.
O Olho de Apolo tem um sacerdote que venera o sol, a morar no mesmo prédio que duas excêntricas dactilografas que abdicaram de uma fortuna, com um padre de visita a desvendar um homicídio com lógica e limpidez.
O mesmo Padre Brown surge na Escócia em A Honra de Israel Gow, mais uma vez para visitar o amigo, detective Flambeau, e ser ele a desvendar o mistério por trás do desaparecimento do último herdeiro de uma família nobre, afinal banal, exaltando a virtude de um homem honesto.
O Olho do Doutor Hirsch é uma história em Paris, durante a Segunda Guerra, em que um segredo de guerra vai confundir uma população e mostrar duas pessoas antagónicas.
Os Pés Estranhos, o jantar d'Os Doze Pescadores Verdadeiros, marca o regresso do Padre Brown, para desvendar o paradeiro do faqueiro desaparecido, e de um dos quinze empregados que aparece morto.
Os Três Cavaleiros do Apocalipse é sobre o poeta Paul Petrowski e os vastos pântanos da Prússia à Sibéria, onde os cruéis marechal Von Grock e tenente Von Hocheimer o querem ver morto, anulando os intervenientes. Tudo do melhor.
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