Nas Cartas de Mário Sá-Carneiro a Fernando Pessoa, o primeiro mostra ao segundo desde Paris a sua admiração e escritos poéticos em que trabalha. Sá-Carneiro conta o que vai vendo, as pessoas com quem se relaciona, os desenvolvimentos da Primeira Guerra Mundial, e a relação com o pai que lhe manda dinheiro e financia a Orpheu. À medida que o tempo vai passando, Sá-Carneiro quase que passa a suplicar a Pessoa que lhe escreva, havendo um claro distanciamento entre os dois, que é sempre encurtado por ele, dada a admiração que tinha por Pessoa. Um documento interessante para se saber mais sobre ambos.