A força de Menos Que Zero não pode ser medida aos olhos da sociedade actual, em que inúmeros reality shows e livros se baseiam na personagem Clay e no seu grupo de amigos endinheirados. Escrito aos dezanove anos por Bret Easton Ellis, é um retrato possivelmente chocante de Los Angeles, onde os jovens ociosos só querem saber de drogas, festas e MTV. Com uma narrativa quebrada em parágrafos (cenas), há que dar mérito ao que terá representado aquando o seu lançamento. Clay, que veio passar as quatro semanas de férias de Natal a casa, parece, apesar de tudo o que tem em comum, ser mais atento que o resto do grupo. Tem de lidar com as recordações da família de férias em Palm Springs, com a namorada que deixou ao ir para a universidade, e mais pesado que tudo o resto, com o presente.