De Charles Juliet, Conversations With Samuel Beckett and Bram van Velde parte da ligação entre o escritor e o pintor, para lhes fazer entrevistas em separado. Um homem vago e simples, que valoriza o silência e conhecia grande sofrimento, é o retrato de Beckett. Pelos silêncios que o autor diz Beckett encerrar-se, para depois dizer uma frase certeira, mostra um carácter difícil, mas amigável e respeitoso.
Bram van Velde ocupa a maior parte do livro, e as conversas começam quando ele tem cinquenta anos, muito inteligente no que diz. Viveu trinta e cinco anos em Paris e o único amigo que diz ter tido era Beckett, que raramente via. Admiravam-se mutuamente, e daí surge um manancial de pensamentos fascinantes.