Para além de pintor, Munch foi um artista gráfico que experimentou várias técnicas de impressão, tornando-se o mais famoso artista Norueguês. Em Edvard Munch - Life and Art de Torstein Velsand, as reacções iniciais aos trabalhos, agora parte dos clássicos, são descritas como violentas, pois mulheres e doença eram representados nas mesma composições. As intromissões à biografia aparecem por imagens e comentários interessantes e relativos à obra.
Munch conhecia gente por toda a Europa, e a mãe, mais nova que o pai e que morreu cedo, deu lugar à irmã, que o apoiou para ele se desenvolver. Não é por isso de estranhar que ele tenha decidido sair de casa assim que pôde. Rodeado por doença, dedica-se à pintura, viaja, envolve-se com uma mulher casada, adopta uma vida boémia, até que o pai morre quando ele está em Paris, tornando-o mais negativo. Vicia-se no casino, e depois do escândalo que os seus quadros fazem em Berlim, muda-se para lá. Atrai problemas com mulheres e amigos, mas continuou a produzir e a beber, e o seu nome estabelece-se nas artes Nórdicas. Ficou rico e paranóico, evitando a cidade natal e comprando casas, tendo já um lugar assegurado na história.