Com um dos melhores genéricos iniciais que já vi, Enter The Void de Gaspar Noé é passado no Japão. Filmado numa perspectiva pessoal, o início é uma introdução a um submundo de drogas, onde um traficante adolescente é morto, reaparecendo como um fantasma para olhar pela irmã. A fotografia é belíssima e corresponde a uma estética pouco utilizada algures entre o low-fi e o psicadélico, mas o filme acaba por perder um bocado da energia e dinamismo inicial, sendo demasiado longo mesmo.