Mais um dos livros negros, Jerusalém de Gonçalo M. Tavares tem como personagem principal Mylia, uma mulher que tem uma doença, para além da esquizofrenia. Theodor é médico e há-de ser seu marido, internando-a no hospício também. Ela envolve-se com outro paciente e o marido quer que a afastem. Divorciam-se e ele manda-a para outra instituição.
Não gostando, têm aparecido aqui alguns títulos do autor, pois eu leio por me serem recomendados por uma pessoa que se interessa pelo tempo e pela medicina, logo compreendo que hajam aqui coisas que a mim não me dizem nada, mas podem ganhar outro significado. A constante (e irritante) divisão dos capítulos que nada significa é uma das coisas que me retrai neste livro, que ainda que tenha um final engraçado, parece-me uma história fraca.