No sol de Los Angeles, o detective Doc ergue uma vida longe das ilegalidades do passado. O agente Bigfoot volta a aparecer-lhe na vida, prende-o e incrimina-o, para depois o soltar. A pedido de uma ex-namorada, infiltra-se num caso que conjuga criminosos e polícias. Com o surf e ácidos por trás, Vício Intrínseco é o último livro de Thomas Pynchon, que ao fim das primeiras cem páginas, vê o rumo da história num abismo. Todas as referências culturais que apontam para uma época específica e muito bem descrita com os carros, as séries de televisão, os músicos ou os políticos.
Uma crítica comum a Pynchon, é que acrescenta personagens desmesuradamente, e este pode ser um problema do livro. Pynchon já foi capaz de melhor, e um não-tão-bom livro dele, vale igualmente a pena, mas fica-se a desejar maior fixação na narrativa singular.