François Ozon trata em O Tempo Que Resta de uma temática sensível, usando um fotógrafo de moda com um cancro em fase terminal como medidor da provisoriedade da vida. Ele não se dá com a familia, portanto esconde-lhes a doença, não tendo medo dos remorsos, pois vai morrer jovem. As cenas com a avó são belíssimas, destacando-se a elegância do actor principal, num filme muito seguro e competente.