Nick Hornby, o autor de Alta Fidelidade, relembra-se dos acontecimentos da sua vida através de jogos do Arsenal. Febre no Estádio - Diário de um Fanático mistura os resultados com a vida dele quando não está a pensar em futebol. O livro é de 1992 apesar de só agora ter sido traduzido, portanto, pára antes da época em que comecei a seguir o meu clube e cinge-se aos anos em Highbury. Para o leitor ou até adepto comum, não entendo o interesse do livro, e a tradução é até embaraçosa na maneira como omite significados de palavras, que na falta de melhor alternativa, não deviam ser traduzidas.
Quando o pai se divorciou, Hornby foi levado ao estádio com 12 anos e ficou desde logo obcecado e com algo que os unia, apesar de o pai não ser inicialmente um adepto. Apesar de o diário ser sobre as vezes que ele acompanhava a vida ao estádio, ele desinteressou-se muitas vezes pelo futebol e a violência, apoiou o Cambridge United, e o livro é quase todo num tom piedoso, pois são os piores anos do clube. Talvez tivesse interesse ver como foi a década seguinte aos olhos de Hornby, os anos modernos e de ouro do clube Londrino.