Fartos de ser injustamente tratados, os criados da casa do advogado Roberto formam um sindicato e expõem as reivindicações ao patrão que prontamente os despede a todos.
O Tio Bernardo que fez fortuna em África, volta a uma Lisboa moderna passados 20 anos, pensando que o sobrinho Amadeu está casado, rico e com uma grande casa quando não tem nada. Para ajudar o amigo, Roberto tem de se passar por criado, a ser constantemente humilhado. Em vez de aguentarem durante 3 horas, vão ter de ficar com ele até ao fim do mês por causa do adiamento de uma reunião. Reinstalados, todos os empregados têm de se habituar à nova ordem.
O Costa de África de João Mendes tem bastante crítica política, particularmente na questão das colónias, tendo até alguns comentários bastante racistas. A última meia hora tem dos duplos sentidos mais geniais do cinema Português, que só por si já é território bem povoado. Vasco Santana como o Tio Bernardo Costa e Ribeirinho como Roberto são de outro planeta.