Num mundo que já viu o 11 de Setembro, Hans, um Holandês, balança entre o distanciamento da mulher Rachel e da aproximação a Chuck Ramkissoon, um jogador de cricket é assassinado. O casal vive em Nova Iorque, mas Rachel volta com o filho para Londres, enquanto Hans continua a viver no Chelsea Hotel em Nova Iorque, a manter a carreira no banco enquanto joga cricket. Da amizade com Chuck, nasce o desejo de dotar a cidade de infra-estruturas apropriadas para o cricket com um grande estádio que atraísse os melhores jogadores mundiais. Em Netherland de Joseph O'Neill, Hans lembra-se constantemente da Holanda natal, à medida que a relação com Rachel tem os seus altos e baixos. A maneira de escrever é sem dúvida cativante, com uma boa gestão do tempo, pondo a narrativa nos campos de cricket, nas memórias de infância na Holanda e nos tempos com a mulher em Londres, sempre com os ataques terroristas a tirarem alguma esperança a uma vida moderna.
As criticas são muito boas, o que eu não percebo muito bem. É um livro competente, levanta muitas opções e tem um ritmo interessante, no entanto não acho que seja uma obra prima como o pintam. Também é verdade que não sou grande conhecedor da literatura dos anos 90 até à actualidade, talvez hoje em dia as coisas se meçam com outra medida.