Dirigido por Ken Annakin, Andrew Marton, Bernhard Wicki e Darryl F. Zanuck (cada um ocupa-se de exteriores diferentes, em Inglaterra, Alemanha e Estados Unidos, The Longest Day é um épico da Segunda Guerra fantástico. A adaptação do livro de Cornelius Ryan é uma ambiciosa produção que homenageia os feitos do Dia D, quando as tropas Aliadas entraram em Omaha Beach em 6 de Junho de 1944.
Em 1963 ganhou os Oscars para Melhor Fotografia a Preto e Branco e Melhores Efeitos Especiais. São ambas especificações técnicas bastante impressionantes, o filme é um deleite visual, mas vale a pena lembrar que o filme foi lançado em 1962, logo o preto e branco foi uma opção estética, e não comparável a filmes sobre a primeira guerra mundial, por exemplo. Ao longo das quase 3 horas de duração, tem tudo espaço para crescer, ainda que o facto de acabar logo após a invasão seja incomum nos filmes de guerra, mas é nisto que ele se foca. Pelos referidos exteriores, o filme passa-se em três países diferentes e todas as personagens falam a língua do país, Americanos, Ingleses, Franceses e Alemães, uma característica interessante e que contribui para a magnitude do filme.
É tido como o último filme de guerra feito por quem esteve nela, e imprescindível para quem se interessa pelo género, uma perspectiva de vários ângulos, dura e suja.