Foi a primeira vez que vi João Ratão de Jorge Brum do canto de 1940. Existindo uma elite do cinema Português, este seria um filme da primeira fila, mas da segunda linha. Um soldado que foi para França e regressou envolto em glória para inveja das pessoas da terra tem azar nos relacionamentos, até pelo que os amigos fizeram, contratar uma artista de circo para se passar por uma amante francesa com um filho dele. Apercebendo-se que estava a desfazer uma relação, ela desmancha o combinado e o casal pode então seguir cada um para seu lado.
Os diálogos são bons, ainda que o filme seja inconstante, tem falta de ritmo, mas apesar de ter António Silva e outros notáveis, parece que o elenco é uma segunda-linha de quem não chegou Beatriz Costa e Vasco Santana para a dupla. Como Dupond e Dupont, diria mesmo mais, os diálogos são muito bons.