Apesar da negritude, Vicky Cristina Barcelona não tem Woody Allen a tentar fazer um filme Americano noutro território, a maneira de filmar é bem Europeia.
Começa com vários traços dos filmes antigos de Woody Allen e a principal disparidade será o silêncio que pesa sobre o desenrolar do filme. A narração devia estar mais presente, deixando o filme entregue a demasiados actores, a história não desenvolve em nada e com tantas personagens a dividirem o ecrã, acaba por não ir em nenhuma direcção.
Javier Bardem controla bem as turistas parvinhas, cujos diálogos parecem anúncios de televisão, o que soa muito estranho, tal como o Castelhano de Bardem e Penélope Cruz, que neste contexto é mais embaraçoso que o Inglês deles. Junte-se a quantidade de vezes que se ouve Bardem a dizer "speak English" e a musica inicial (horrível), que nos faz querer deixar o filme, e está o tormento resumido.