Dei uma entrevista ao Bodyspace. É relativa a Organic Anagram. Vale a pena dar uma olhada pelo resto do site, eles promovem musica interessante e são uma força independente.

Li a palavra “caos” usada por ti próprio para descrever a tua própria música. Consegues desenvolver essa ideia em termos musicais ou estéticos?

Penso que sim. Pollock é caos. Rothko é caos. Magritte é caos. Em termos estéticos, todos eles são um bombardeamento aos sentimentos, uma pessoa olha para aquilo e as ideias que começam a surgir, é como ser abalado por um caterpillar. Sempre me senti bem no caos, porque para mim é natural, não é uma coisa estranha. Havia uma coisa filosófica do Schopenauer com Wagner, acho que a minha noção de musica dissonante vem daí, uma coisa que nos transtorna, que tem impacto.
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