A vida da Peter Beste durante oito anos foi viajar da América para a Noruega, totalizando 13 visitas, cerca de sete meses no total. Conseguiu penetrar no Inner Circle e ser aceite pelos membros das bandas mais carismáticas e True Norwegian Black Metal é o resultado. Algumas das fotografias aqui contidas são das mais simbólicas do movimento, desde a capa com o Nattefrost e a cruz invertida, 'a solidão do Gaahl rodeado de gelo, o Frost com as chamas na caverna, e aquela que para mim define o sentimento do Black Metal, o Kvitrafn na altura de Gorgoroth, na rua.


O livro é em formato coffee table portanto com páginas enormes, mas com um preço de capa de $60. Apesar de ter sido publicado pela Vice, neste momento está apenas dísponivel no website de Peter Beste.
Como complemento 'as fotografias, a parte central do livro, as implicações sociais são mencionadas, mas o destaque é dado 'a sobriedade destas individualidades e a beleza grotesca que anseiam projectar. Várias personalidades dão a opinião e traçam momentos importantes que definiram e levaram 'a consolidação desta arte reaccionária dos anos 90.
Incluida vem também um arquivo de alta qualidade com o célebre artigo da Kerrang que despertou a policia para as igrejas queimadas na Noruega, bem como vários números da Slayer onde se incluem entrevistas a Mayhem, Burzum e Emperor, uma carta acerca do suícidio do Dead, um press release da Hellvette aos compradores a explicar o motivo do encerramento e fotografias de arquivo.
Juntamente com o Lord of Chaos, True Norwegian Black Metal é o testemunho visual desta arte niilista e misantrópica.

It is important to point out that black metal is not like punk was, a group rebelling. It is every man for himself. It isn't like "all for one, one for all". It is individualism above all and 'unfortunately' a childish self-centeredness - Fenriz