Uma actriz que se remete a um silêncio vitalício vê uma enfermeira ajudá-la. Quando toma conhecimento da opinião, a enfermeira percebe que as intenções da actriz são maléficas, e tendo-se exposto, procura agora A Máscara para também ela se tornar uma reclusa. O duelo silencioso entre elas só sofre uma quebra aos 45 minutos, para desconstruir tudo.
Realizado por Bergman em 1965, as incríveis representações das duas actrizes lançam o mote para um cinema introspectivo, analítico e de forte veia literária que viria a ser explorado mais tarde pelo Sueco, e cuja sobriedade deste filme ainda hoje é referenciada, num filme muito cru.